No seguimento do I Workshop Internacional “Mudanças e continuidades. A passagem da Idade Média à Moderna no espaço Ibérico” em 2014, o Instituto de Estudos Medievais, o Centro de História d´Aquém e d´Além-Mar e o Instituto de História Contemporânea irão organizar um segundo workshop intitulado “Mudanças e Continuidades. Espaços fronteiriços e mentalidades de fronteira”, a realizar na FCSH-UNL, a 20 e 21 de Julho de 2015.
Para este workshop definiram-se quatro eixos temáticos:
1. Fronteira e territórios - A fronteira tem a sua máxima plasmação no âmbito da natureza: rios, costas, montanhas, desertos, barreiras naturais, oferecem a imagem de fronteira associada a um território. Mas, nem sempre o homem define claramente esses territórios. O impacto que esta conceção de território – real ou imaginado – tem tido ao longo da História, tem produzido várias maneiras de representação nas fontes. Neste eixo as comunicações poderão versar sobre territórios disputados ou ignorados; documentação sobre delimitação fronteiriça (tratados de paz, reivindicações), mapas ou qualquer tipo de representação cartográfica;
2. Imaginário de fronteira - Como espaço limítrofe entre aquilo que é conhecido e aquilo que ainda esta por conhecer, a fronteira tem feito parte da consciência coletiva e do imaginário de diversas sociedades. Como tal, a fronteira é um território em constante construção, uma linha em movimento ao longo da História, sendo representada em diversas fontes como mapas e relatos, no limite do real e do imaginário. Neste âmbito pretendem-se comunicações acerca da construção da imagem de fronteira, relatos sobre fronteiras, Descobrimentos e novos espaços, e fronteiras imaginadas;
3. Fronteiras políticas e identidades - O conceito de fronteira política é dinâmico, tem evoluído ao longo do tempo, e o seu peso relativo tem variado. Casos como o da União Europeia, no seio da qual a maioria das fronteiras internas estão abolidas e a liberdade de circulação é uma premissa, têm desafiado este conceito e a permeabilidade das fronteiras (físicas, económicas, políticas e mesmo culturais) e, deste modo também, o próprio conceito de identidade enquanto pertença a um território delimitado. Este eixo aceita comunicações que se centrem sobre as fronteiras de um ponto de vista político e de identidade (nacional ou local);
4. Fronteiras económicas e tecnológicas - O propósito geral deste eixo é refletir sobre a incidência das fronteiras nas economias, assim como a relação estabelecida entre a tecnologia e a fronteira. Particularmente, pretende-se sublinhar os efeitos da integração, articulação e exclusão dos diferentes mercados em termos económicos e através do estudo das fronteiras. Será importante analisar o papel dos portos na economia global e nas redes mercantis e outros agentes transnacionais na configuração da economia mundial além das fronteiras. Um dos objetivos principais do eixo será também reflectir sobre os agentes económicos e/ou tecnológicos que contribuíram para a criação ou superação das fronteiras, enquadrando-se neste eixo os tratados de comércio, neutralidade e fronteiras; as inovações tecnológicas; os agentes económicos e a globalização; e as atividades além das fronteiras (fraude, contrabando).
Este workshop pretende reunir investigadores de diferentes períodos cronológicos, em diferentes fases da sua investigação, e que trabalhem sobre os temas acima identificados. Para submeter uma candidatura deverá preencher o formulário disponível até dia 15 de Abril.
As línguas de trabalho são o português, espanhol, inglês, francês e italiano.
O encontro contempla o pagamento de uma inscrição no valor de 15€ para estudantes e de 20€ para os restantes investigadores que forem apresentar uma comunicação.
Os organizadores do encontro preveem a publicação de um volume coletivo com arbitragem científica em 2016.
Calendário:
Comissão Científica:
Para este workshop definiram-se quatro eixos temáticos:
1. Fronteira e territórios - A fronteira tem a sua máxima plasmação no âmbito da natureza: rios, costas, montanhas, desertos, barreiras naturais, oferecem a imagem de fronteira associada a um território. Mas, nem sempre o homem define claramente esses territórios. O impacto que esta conceção de território – real ou imaginado – tem tido ao longo da História, tem produzido várias maneiras de representação nas fontes. Neste eixo as comunicações poderão versar sobre territórios disputados ou ignorados; documentação sobre delimitação fronteiriça (tratados de paz, reivindicações), mapas ou qualquer tipo de representação cartográfica;
2. Imaginário de fronteira - Como espaço limítrofe entre aquilo que é conhecido e aquilo que ainda esta por conhecer, a fronteira tem feito parte da consciência coletiva e do imaginário de diversas sociedades. Como tal, a fronteira é um território em constante construção, uma linha em movimento ao longo da História, sendo representada em diversas fontes como mapas e relatos, no limite do real e do imaginário. Neste âmbito pretendem-se comunicações acerca da construção da imagem de fronteira, relatos sobre fronteiras, Descobrimentos e novos espaços, e fronteiras imaginadas;
3. Fronteiras políticas e identidades - O conceito de fronteira política é dinâmico, tem evoluído ao longo do tempo, e o seu peso relativo tem variado. Casos como o da União Europeia, no seio da qual a maioria das fronteiras internas estão abolidas e a liberdade de circulação é uma premissa, têm desafiado este conceito e a permeabilidade das fronteiras (físicas, económicas, políticas e mesmo culturais) e, deste modo também, o próprio conceito de identidade enquanto pertença a um território delimitado. Este eixo aceita comunicações que se centrem sobre as fronteiras de um ponto de vista político e de identidade (nacional ou local);
4. Fronteiras económicas e tecnológicas - O propósito geral deste eixo é refletir sobre a incidência das fronteiras nas economias, assim como a relação estabelecida entre a tecnologia e a fronteira. Particularmente, pretende-se sublinhar os efeitos da integração, articulação e exclusão dos diferentes mercados em termos económicos e através do estudo das fronteiras. Será importante analisar o papel dos portos na economia global e nas redes mercantis e outros agentes transnacionais na configuração da economia mundial além das fronteiras. Um dos objetivos principais do eixo será também reflectir sobre os agentes económicos e/ou tecnológicos que contribuíram para a criação ou superação das fronteiras, enquadrando-se neste eixo os tratados de comércio, neutralidade e fronteiras; as inovações tecnológicas; os agentes económicos e a globalização; e as atividades além das fronteiras (fraude, contrabando).
Este workshop pretende reunir investigadores de diferentes períodos cronológicos, em diferentes fases da sua investigação, e que trabalhem sobre os temas acima identificados. Para submeter uma candidatura deverá preencher o formulário disponível até dia 15 de Abril.
As línguas de trabalho são o português, espanhol, inglês, francês e italiano.
O encontro contempla o pagamento de uma inscrição no valor de 15€ para estudantes e de 20€ para os restantes investigadores que forem apresentar uma comunicação.
Os organizadores do encontro preveem a publicação de um volume coletivo com arbitragem científica em 2016.
Calendário:
- Data limite para envio de propostas: 15 de Abril de 2015
- Divulgação das propostas aprovadas: 30 de Abril de 2015
- Envio dos textos para publicação: 30 de Novembro de 2015
Comissão Científica:
- Carlos Medeiros (CIEJD-MNE)
- Hermenegildo Fernandes (CH-FLUL)
- Isabel Estrada Carvalhais (EEG-UM)
- Isabel Maria Freitas Valente (CEIS20-UC)
- João de Figueiroa-Rego (CHAM, FCSH-UNL)
- João Teles e Cunha (CHAM, FCSH-UNL)
- José Miguel López Villalba (UNED)
- Luís Carlos Amaral (FL-UP)
- María Antonia Carmona Ruiz (U. de Sevilla)
- Maria Fernanda Rollo (IHC, FCSH-UNL)
- Maria João Branco (IEM, FCSH-UNL)
- Pedro Cardim (CHAM, FCSH-UNL)
